terça-feira, 11 de março de 2014

O CORPO TECIDO E EDUCADO AO LONGO DO TEMPO

A Concepção de corpo varia no decorrer da história e ganha sentido socialmente. A distinção de gênero é feita sempre no contexto de uma determinada cultura e, portanto com as marcas dessa cultura.
O corpo foi e continua sendo construído historicamente. Através dos seus trabalhos rupestres, o homem primitivo representava o corpo associado ao medo, a impotência perante os fenômenos da natureza. As posturas, as posições e expressões dão informações de como eles concebiam o corpo. Na Idade Média, São Tomás de Aquino uniu corpo e alma, o corpo se transformou em santuário de Deus. Na Idade Moderna começou a haver uma maior preocupação com a liberdade do ser humano e a concepção de corpo foi consequência disso: o corpo sob um olhar científico, objeto de estudos e experiências, o corpo investigado, o corpo anatômico e biomecânico. Na Contemporaneidade, a preocupação se desloca para a sexualidade.
O corpo foi e continua sendo tecido e educado ao longo do tempo, mesmo assim o homem sempre demonstrou dificuldade em perceber de forma clara e sem preconceito o seu próprio corpo.
A diferença de gênero tem provocado ao longo do tempo vários conflitos  em relação ao papel da mulher na sociedade. A identidade feminista foi sendo construída, protestada e assumida, resultando em verdadeiras batalhas contra o preconceito e a opressão, ações coletivas ou isoladas contra as mulheres. Assim, nesse contexto social e histórico de lutas, buscas e descobertas, independente do gênero, os sujeitos vão se construindo e se percebendo mais que um corpo masculino ou feminino.


 Zezinha Lins








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